Sunday, September 27, 2009

Última visita...


...à familia mexicana en la chiquita ciudad de Camargo (pelo menos este ano, sem data de regresso prevista...). Já sinto uma espécie de saudade de algo que ainda faz parte do meu presente. Soa estranho não?


Vou ter saudades desta luz e destes cheiros,
das tortilhas de farinha de trigo frescas pela manhã,
das conversas animadas e malandras, dos sorrisos e das gargalhadas,
do rancho e dos campos verdes carregados de chile e milho,
das águas frescas e translúcidas da nascente,
do sol forte e do calor bom.

Já sinto alguma saudade...


...mas novas viagens virão...

Só sentimos saudade de algo ou alguém especial que fez ou faz parte da nossa vida. É bom sentir saudade...

7 comments:

  1. nunca se sabe o dia de amanhã... obviamente quando uma experiência foi vivida tão intensamente como a tua estadia no méxico, deixa sempre alguma (muita?) saudade.
    mas não é um "adeus". é um "até breve".

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  2. Pois é... o coração vai ficando por onde passamos, não é?

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  3. É verdade minha gente, não é nada fácil...mas como diz e bem a Li, não tem de ser um "adeus" (não gosto mesmo nada desta palavra...), mas um "até breve"; e assim o meu coração leva momentos e pessoas muito especiais dentro dele...

    Beijinhos para a Li,a mjoaob e para o Gimbras ;)

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  4. Sim, leva-os contigo. Até porque, como diz a canção, recordar é viver.

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  5. Olá Silvia,

    As memórias são eternas. As saudades nem por isso. Só guardamos para sempre na nossa memória os momentos e os amigos muito especiais, as grandes farras, mas também as coisas más, muito más que nos aconteceram. De umas é sempre bom recordar, das outras é bom não esquecer. Mas as saudades, essas passam como o tempo e, na realidade, nunca chegam antes do tempo. Para que as possamos mesmo sentir, temos de partir. E de esperar algum tempo. E às vezes, quando pensávamos que eram saudades, nem recordações guardámos...

    Um beijo,

    Alex

    PS - Sempre que uma mudança se aproxima das nossas vidas, sobretudo quando anunciada longamente, quanto mais o momento se aproxima mais sentimos um nó a apertar dentro de nós. É um nervoso miúdinho que vai apertando, apertando. Há quem lhe chame saudades. Há quem lhe chame medo...

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  6. Olá Alexandre,

    Concordo com tudo o que disse, somente acrescento que das vezes que tive de partir, de deixar um lugar, se sentia saudades era porque tinha recordações que valiam a pena guardar e levar comigo. Não acho possível confundir o sentimento de saudade. E quando uma mudança se aproxima não há saudade, há efectivamente “medo”; medo de ter de enfrentar as coisas más que não se devem esquecer, como diz, e até das coisas boas que se guardam (pois nos recordam também que por vezes é mesmo preciso mudar… e mudar pode ser assustador!).

    Um abraço,
    Silvia

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