Esta foto não é da minha autoria (a ver se o fotógrafo reclama direitos de autor!), mas é o registo da minha contemplação de Cortegaça.
Tive a bela oportunidade, no dia 1 de Maio, de participar num evento fotográfico organizado pelo MFA (Movimento Fotográfico de Arouca) em conjunto com um encontro entre couchsurfers. Foi um dia excepcional e o contacto com a natureza e pessoas bem dispostas trouxe-me uma incrível sensação de tranquilidade interior e satisfação. Esta experiência fez-me ganhar um pouco mais de consciência do tipo de fotografia que mais aprecio. Lugares do género deste que se vê na fotografia em cima trazem-me uma paz quase indescrítivel, mas paisagem natural não é definitivamente o tipo de fotografia que me fascina praticar. Sem dúvida que aprecio fotos de natureza, mas há uma grande diferença entre apreciar e produzir uma imagem. Acho impressionante, por exemplo, a fotografia do tipo Macro em que cada detalhe é agarrado com uma precisão admirável - desde à gota de água numa folha à presença de um qualquer insecto pelos bosques, entre outros encantos. Mas, definitivamente, o que me desperta a atenção são os detalhes de uma imagem capazes de nos transportar até um determinado sentir ou ideia. Por vezes, gosto de abraçar o abstracto. Assim, continuo a minha busca de inspiração, começando/tentando definir aquele caminho que me traz maior realização. Deixo aqui alguns “momentos” que vivi nesta maratona pela Serra da Freita/ Arouca.
Olá Silvia,
ReplyDeleteParabéns! Quanto mais vejo as suas fotos, melhor me apercebo da evolução do seu trabalho. E acho, sinceramente, que deve experimentar seguir esse caminho que tanto deseja. Porque, acredite, não há nada mais precioso na vida do que um dia fazermos um balanço e podermos dizer a nós próprios que fazemos o que gostamos de fazer. Eu, felizmente, sempre fiz. Por isso, sinto-me um privilegiado. Por fazê-lo, claro, mas também por sempre ter tido força para enfrentar cada desafio e nunca temer o desconhecido.
Beijo,
Alexandre
PS - Pense nisso. É bom pensar. Tenha um monte de pensamentos, mas não desista de pensar...
Querida Silvia,
ReplyDeleteDesta pequena galeria de fotos, adorei a 4a foto de cima para baixo ... A composição entre céu e terra, estrada e natureza, flor e pedra, simplesmente me encataram.
Abraços,
Antonio
Olá Alexandre!
ReplyDeleteTambém sinto alguma evolução nas minhas fotografias, mas isto vai lá com “passinhos de bébé” - pequenos e inseguros. Mas o que interessa realmente, é não recear os “desequilíbrios ou tombos” normais desses passinhos :), dando continuidade a esta apredizagem. Falta muito mesmo, mas o grande objectivo aqui é a busca de satisfação pessoal e, o impulso que sinto em determinados momentos, de pegar na minha câmara e registar “um sentir” faz-me sentir bem de mais! Ainda ontem, desfrutando ao máximo um workshop de danças africanas tribais de Moçambique, tive de ir ao carro buscar a câmara e “soltar uns clics”. Confesso que no meio daquela envolvência entre batucadas e dança pensei inúmeras vezes “este momento dava um fotografia brutalmente bela!” :) Já é um vício…um bom vício!
Penso sim. Penso que é muito importante fazermos o que nos faz sentir bem, preenchidos, de sorriso no rosto e no coração. “Sigo esse caminho.”
Abraço
Silvia
Oi Antonio!
ReplyDeleteEntão a foto que mais gostou foi mesmo a paisagem! :) Concluo que, embora não seja o tipo de fotografia que mais gosto de praticar, posso realmente conseguir um trabalho que agrade a alguém :) Obrigada! Nessa foto, ao fundo, estavam os meus companheiros da maratona e os respectivos carros (com a redução da foto não é perceptível, mas na original distingue-se bem). Lá tiveram de apitar para que aqui a menina Sílvia regressasse às origens e se tirasse uma foto de grupo. Às vezes é mesmo bom “distanciarmo-nos” dos outros e estar assim, sós, com a natureza e esta paisagem magnifica.
Abraço
Silvia
Adorei o título...é que tudo é uma boa desculpa para nos conhecermos cada vez melhor. :)
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