Monday, August 31, 2009

Pinche huracan...


E assim se começa a viver a época dos furacões no Estado de Coahuila, com muita chuva! Aliás, os primeiros sinais da época de chuvas começou precisamente quando fui a Acapulco (em Junho). Mas desta vez, bem distinta do ano passado, para além da chuva veio também o frio! O furacão Jimena que se formou nas águas cálidas do Pacífico, aproxima-se agora da costa da Baixa Califórnia (México). As autoridades começam a preocupar-se uma vez que o furacão já atingiu o grau 4 (intensidade à escala Saffir-Simpson, que vai de 1 a 5) e receiam os possíveis danos que um furacão desta dimensão pode provocar. Já deram o alerta e comunicaram às pessoas que se abasteçam de água e comida para vários dias. A muitos quilómetros de distância, aqui em Saltillo, não se sentem os ventos a 230 km/h deste furacão, mas a previsão para toda a semana é chuva e frio. Já tirei da gaveta as minhas bufandas delgaditas e já vesti o meu casaquito de meia-estação para me proteger dos actuais 14-18 graus centígrados. A verdade, é que sou e sempre fui muito friorenta; talvez por isso aprecie tanto lugares onde prevalece o calor e o sol. À parte do calorzinho bom (excessivo nalgumas ocasiões, mas lá se aguenta), há mais energia, há mais luz! Mas bom, no futuro próximo é aguentar furacão atrás de furacão, típico desta altura do ano; desejando que não hajam danos maiores. Depois do furacão Jimena, esperam-se pelo menos mais onze furacões: Kevin, Linda, Marty, Nora, Olaf, Patricia, Rick, Sandra,Terry, Vivian e Waldo. Com estes nomes até parecem inofensivos...

Até lá há que aproveitar qualquer abertinha!

5 comments:

  1. com estes nomes, mais parecem uma lista de alunos pré-escolares!

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  2. Olá SM,

    Nós, por aqui, neste recanto da Europa, estamos a salvo dos furacões, mas temos outras tempestades que nos atormentam. Aliás, se virmos bem as coisas, os próprios portugueses são uma tormenta. Já pensou que o nosso país começou com um filho a bater na mãe? Depois disso, como é que podíamos esperar melhor?...

    Um beijo,

    Alex

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  3. Olá Alexandre,

    O drama da Monarquia portuguesa! Esse drama que persiste, sem dúvida, na mentalidade dos portugueses. Concordo consigo. A realidade dos portugueses é muitas vezes uma verdadeira tempestade (quase um furacão de grau 5 na escala Saffir-Simpson) pela sistemática tendência de se deixarem absorber pelo que é negativo. Optimista ou pouco realista, eu ainda acredito que as coisas podem acalmar e que melhores tempos virão; tempos de maior consciência e melhores energias!

    Um abraço,

    Silvia

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  4. SM,

    Há uns tempos, um argentino com quem tenho mantido contactos profissionais, e que vive no Brasil já com algum distanciamento ao seu país, contava-me uma piada muito engraçada sobre os argentinos, a propósito de se acharem o máximo, bons em tudo, os maiores da América do Sul, superiores. Dizia ele que o melhor negócio que podemos fazer é comprar um argentino pelo que ele vale e vendê-lo pelo que ele acha que vale. Não pude deixar de rir, mas também nunca mais esqueci isso só porque achei piada. Na verdade, achei que isso também se podia dizer dos portugueses, pois temos muito a mania, mas falta-nos (generalizando, porque neste aspecto sinto-me à margem) educação, valores, cultura. Porque muito que choque ler isto, é importante reter uma coisa: enquanto não se incutir nas gerações mais novas o culto da excelência, estaremos a criar uma população cada vez mais rasca. A SM dirá que eu sou pessimista. Não sou. Mas vivo aqui...

    Um beijo,

    Alex

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  5. Olá Alexandre,

    A mim não me choca absolutamente nada a sua afirmação porque partilho da mesma opinião. E tão pouco diria que é pessimista. Simplesmente tem uma visão racional da realidade que se vive em Portugal. Engraçada a piada que conta esse seu conhecido argentino. Aqui no México os argentinos têm uma péssima fama, por isso mesmo, de se acharem superiores. Eu tive a oportunidade de conhecer duas argentinas, quando estudava na Irlanda: uma que deixou uma péssima impressão, outra que era amável mas muito reservada. Daqui não tiro nenhuma conclusão, nem é esse o objectivo; não se deve generalizar, há todo o tipo de pessoas em todos os lugares do mundo.

    Abraço,

    Silvia

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