Respirar fundo e tentar não desgastar-me é a melhor forma de lidar com a burocracia mexicana!
Burocracia há em todo o lado, mas desorganização, falta de respeito pelas pessoas e corrupção só em determinados lugares. Nem me vou pôr aqui a contar detalhes de tudo o que passei para conseguir (ainda não o tenho comigo!) o meu visto que tive de renovar nos finais de Junho. Dois meses…dois meses de muito tempo e dinheiro perdidos. E perdido é mesmo o termo apropriado porque se tivesse seguido o meu plano B tinha sido tudo muito mais simples. Mas aqui a Silvia quis fazer as coisas bem, e levou o plano A adiante (como boa cidadã estrangeira!). Tratei da papelada para renovar o visto, quando ir aos EUA e entrar de novo no México me dariam os três meses de visto que necessitava antes de regressar a Portugal. Mas é tudo uma aprendizagem! Já disse muita palavra feia para mim, já praguejei o suficiente... Agora só me resta fazer um último pagamento exigido HOJE (pois lembraram-se à última hora que tenho de estar inscrita no Instituto Nacional de Migração) e espero segunda-feira ter o meu visto (caso saibam onde o metem; sim, porque perdi esta manhã com duas funcionárias a procurar a minha papelada pois não sabiam onde estava!)
Respirar fuuuuuuundo…ya, tranquila!
Silvia...nem me fales sobre isso...
ReplyDeleteBem, imagino que a burocracia exista e sempre vai existir, em verdade ela tem que existir como um instrumento de seguranca sistemica de qualquer sociedade civilmente organizada. Bom, ate ai tudo bem. Mas burocracia sem informatizacao e a verdadeira visao do inferno! rs. Nao sei se onde tu encontras e assim (e eu torco para que nao seja), mas aqui em mocambique, as reparticoes publicas nao sabem ainda o que significa um computador. Nem queira saber. rs
Beijo grande!
Olá Silvia,
ReplyDeleteA vida é repleta de contrariedades, muitas delas revoltantes. O seu caso é, sem dúvida, um destes últimos. Mas, se me permite um conselho, não vale a pena ferver, que não é por perder a cabeça que as coisas se resolvem e o seu visto é emitido. Deixe-me contar-lhe uma história. Há uns anos, um amigo meu estava crivado de processos com as finanças portuguesas e já não sabia para onde virar-se. Quando era de todo impossível fugir de uma visita à repartição, arranjou coragem e foi. Enquanto esperava que o atendessem, reparou que toda a gente, sem excepção, lidava com os funcionários com má cara, mesmo alguma agressividade, como se estivessem a pagar os seus impostos directamente para o bolso do funcionário que os atendia; claro que perante estas atitudes, os próprios funcionários reagiam do mesmo modo e acabavam quase sempre por sair a ganhar destes constantes braços de ferro. Quando finalmente chegou a vez do meu amigo ser atendido, ele decidiu guardar a revolta que trazia e confessou que era desorganizado, que não tinha pago nada, que não tinha dinheiro para pagar, mas que não conseguia dormir a pensar nisso e que queria arranjar uma maneira de resolver isso tudo. Foi tão sincero, tão simpático e educado que a funcionária trombuda que o atendeu tornou-se, como ele, simpática e educada. E ajudou-o a resolver tudo. Longe de mim querer dar-lhe lições de moral, mas acredite que eu próprio reflecti sobre isso e mudei definitivamente o meu comportamento. E passei a sair (quase) sempre a ganhar. Pense nisso também...
Um beijo,
Alexandre Correia
Silvinha, segura a onda, respira fundo e vai!
ReplyDeleteAlex, estou lembrando daquela história das aeromoças da South Africa. Com os brasileiros, que são desse jeito mais "atirados", elas fazem cara feia. No avião rumo a Londres, as atendentes eram de uma educação impecável!
Então Silvia, arme-se de todos os sorrisos que você tiver, e siga em frente, voce vai conseguir!
Ah, Silvinha, antes que eu me esqueça: tenho uma saída em 6 de novembro, será que rola? Em janeiro eu saio novamente, mas para o Brasil!!
ReplyDeleteOlá Samanta!
ReplyDeleteAqui em Saltillo (no norte do México) o Instituto Nacional de Migração já conta com um sistema informatizado, mas mesmo assim parece não ser suficiente. Pois imagina que quando fui para levantar o visto, nos dados do computador vinha que já tinha sido entregue. Depois de quase 30 minutos à espera que me econtrassem o visto e a restante documentação pediram que regressasse em 2 horas. Voltei. Vi o meu visto em cima da mesa. E quando pensava “Ufa, é desta vez!” diz-me uma das funcionárias que ainda não o poderia levar pois falta-me o pagamento da inscrição no respectivo Instituto. Depois de umas 7 ou 8 vezes de lá ter ido, depois de efectuar o pagamento que me exigiram no ínico para meter os papéis é que me dizem isto? Se isso não é gozar com as pessoas o que será? Mas é mesmo como o Alexandre diz, não vale a pena fever, é um gasto de energia desnecessário.
Beijinho
Olá Alexandre e Gui!
ReplyDeleteNão pensem que ia de cara feia ou na defensiva para lá! Bem pelo contrário, porque já aprendi há algum tempo que se ganha muito mais com um sorriso e boa educação do que qualquer outra atitude. Aliás, como se costuma dizer, engoli alguns sapos para manter essa postura (sapões mesmo), mas mantive a simpatia e o sorriso; quando saía é que por uns breves segundos (muito breves mesmo) é que me punha de trombas e maus pensamentos, que logo logo se desvaneciam :) O único momento em que acho que pus uma cara mais aborrecida foi realmente na situação que descrevi à Samanta, porque acho uma verdadeira falta de respeito. Mas está tudo em cima. É pagar, ter o visto na mão e “siguele”.
Abraços e beijinhos!
PS. Gui linda, 6 de Novembro não rola, mas uma ida ao Brasil em Janeiro é uma ideia muito aliciante!
Isso lembra-me... Portugal.
ReplyDeleteNão te martirizes, fizeste o correcto. O mal é deles.
Detesto burocracia.
ReplyDelete:S
Com pensamento positivo tudo se resolve.
Gimbras, isto lembra Portugal? Sim, é igual em todo o lado, eu sei, mas acredita que aqui tentam sacar dinheiro de todas as maneiras possíveis e imaginárias. Isso é o mais revoltante! Por isso o pobre fica mais pobre, e o rico mais rico.
ReplyDeleteAbraço
Sem dúvida mjoaob, pensamento positivo, sempre e para tudo se possível! :)
ReplyDeleteBeijinhos**