Tuesday, October 13, 2009

Last trip Mexico 2009 – Day 1


Consegui. Consegui realizar o desejo de visitar a Riviera Maya antes de regressar a Portugal. E assim, posso mesmo dizer que conheci mais um paraíso. Faz todo o sentido usar o artigo indefinido “um” porque cada pessoa vai conhecendo e encontrando pequenos paraísos em cada viagem que faz; e o que pode ser um paraíso para mim pode não o ser para outra pessoa. Eu sempre me inclinei para paraísos onde a sinergia da força dos elementos sol e água se faz sentir na sua plenitude. Por isso delicio-me numa praia, num rio, numa lagoa com os raios de sol a banhar-me o rosto e a alma! Há coisa melhor? Para mim é o suficiente! Voltando aos detalhes desta minha última viagem pelo México no ano de 2009, começo por contar a viagem até a Riviera Maya. Acordar às 4h, apanhar um taxi até a central de autocarros para poder fazer Saltillo-Monterrey, e estar no aeroporto uma hora e meia antes do voo para Cancún. Tudo correu bem. Há alguém que sinta como eu que quanto mais se anda de avião menos se aprecia fazê-lo? Felizmente isso não me cria qualquer tipo de ansiedade, porque o que tem de ser tem mesmo de ser! E estava tramada se tivesse problemas em viajar de avião. Só ao aterrar em Cancún umas nuvens quiseram assustar-me um pouco, mas tudo tranquilo e ao sair do avião quando pensava dizer “enfim em terra!” só consegui dizer “que porra vem a ser esta?”. Um calor sufocante (parecido com o de Acapulco). Temperatures entre os 30-33 °C (o que até nem é muito comparado com os 40 ou mais graus de Julho e Agosto), mas aquela humidadezinha de 70 % é que põe qualquer um mareado. Mas é como tudo, lá se acaba um por acostumar. Van e passado uma hora estava na Riviera Maya. Quem viaja para estes lugares turísticos sabe bem que o mais comum nos hotéis é o regime com tudo incluído. Não fugi à excepção. E com a experiência de Acapulco, convinha escolher um hotel que tivesse tudo incluído mas que garantisse um bom serviço para não chegar ao terceiro dia e não aguentar com os mesmos sabores e cheiros nos restaurantes. Fomos para o mesmo hotel que o casal nosso amigo escolheu, Hotel Riu Palace Riviera Maya, sem saber que era considerado o melhor da zona, zona essa considerada VIP.



Caneco! Olha pa mim num hotelaço… claro que eu sempre de chinelas e roupinha de verão bem simples, fresca e confortável! Mas não fossem os estadunidenses os turistas de maior afluência nestes hotéis e que pouco se preocupam com etiqueta ou roupa. Eles querem é beber e passá-la bem (como toda a gente afinal de contas, embora por vezes se passem um pouco da cabeça!). Não me vou esquecer (nem tu Xibili :P) do espectáculo que apresentaram numa das noites, dedicado ao Michael Jackson, e que por casualidade assistimos. Estava muito bem montado. Mas foi do ínicio ao fim do show a levar com os gritos constantes de uma senhora (ficamos na dúvida se estadunidense ou não, eu digo que sim…) que me fizeram recordar os pavões que me despertavam em Acapulco. No início do show ainda me saiu um grunhido à pavão só para envergonhar a Silvia (a minha amiga que há muitos anos trato por Xibili…uma longa história) que estava a meu lado a passar-se com aqueles gritos monocórdicos. Mas no final já estavamos as duas saturadas com aqueles gritos forçados ao Michael Jackson mexicano. Só mesmo um caballito de tequila Don Julio Reposado e um cocktail Cosmopolita nos fez relaxar e desfrutar o momento. Continuando… Chegar ao hotel, almoçar e directa ao mar! Lindo, lindo, lindo! Que cores! Que delícia! E pronto, não digo mais nada para não despertar muita inveja. Muito mar, depois piscina para me refrescar com um fruit punch na companhia do Valter e da Silvia, e mais mar até ao cair da noite (já com a companhia do Mr. dorminhoco Julio, para não lhe chamar pinche huevón).



Foi um dia para descansar e programar as actividades dos restantes dias. Havia tanto por conhecer e o tempo era tão escasso… Mas posso dizer que deu para pelo menos conhecer a essência deste lugar, longe da realidade mexicana. Mas com essa convivi 14 meses e conheci-a bem.


Descansar porque o dia seguinte reservava muita caminhada e muita braçada (rio e mar) em Tulum e no parque aquático natural Xel-ha. Lindo! :)

4 comments:

  1. Que delícia!!! Agora és tu que fazes inveja:)))) E aqui para nós, amiga, já não te venço no bronze!!!!!
    Continua que queremos ver mais dessa linda aventura;)

    ReplyDelete
  2. Pronto. Inveja oficial... Mas da boa!

    "Estadunidense"? Eles detestam esse nome. :D

    Também gosto cada vez menos de andar de avião, é secante!

    ReplyDelete
  3. Joaninha linda,

    Você ta brincando comigo, certo? Tu sempre me vai vencer no bronze! :P Morena gostosa! Bem amiga, tu pediste mais desta aventura e aqui sigo eu… ;) Beijos carregados de saudade***

    ReplyDelete
  4. Gimbrinhas,

    Já sabes que “inveja boa” é sempre bem aceite, caso contrário serão exigidos outros sentimentos positivos! ;P

    Quanto ao termo “estadunidenses” começou a fazer parte do meu vocabulário quando vim para o México; porque realmente não está correcto chamar-lhes “americanos” quando os mexicanos, brasileiros, argentinos, etc, etc. são também americanos. É um hábito que aos pouquinhos pode e deve ser mudado, ser corrigido!

    Secante andar de avião? Não, não digas isso! Eu só vou passar dia 29 de Outubro 11 horas dentro de um… Chiça que só de me lembrar já me cansa!

    Beijinhos

    ReplyDelete